Família procura por Suelen de Oliveira, desaparecida em Nova Iguaçu

Família procura por Suelen de Oliveira, desaparecida em Nova Iguaçu
Nova Iguaçu – Familiares estão em busca de Suelen de Oliveira, de 36 anos, desaparecida desde 14 de setembro em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Segundo a mãe, Zilda dos Santos, Suelen foi vista pela última vez na clínica de reabilitação Reconstruindo Vidas, onde trabalhava voluntariamente. Suelen já havia sido internada nessa mesma clínica por cinco meses. A Polícia Civil está investigando o caso.
Zilda explicou ao jornal O DIA que a clínica alega que Suelen fugiu, mas não há testemunhas que comprovem a fuga. “Ela estava limpa há cinco meses, em fase de recuperação, até fazia remoção na rua com a equipe. No sábado (14/09/2024), informaram ao meu esposo que ela fugiu da unidade. Mas não tem câmeras, não há provas de que ela saiu. Disseram que ela saiu às 00h30, mas o padeiro que entrega pão às 6h15 disse que entregou o café da manhã para Suelen e que ela entrou direto para entregar os pães e fechou o portão”, disse.
Desesperada, a mãe conta que não tem notícias da filha desde o desaparecimento. “Estou há dias sem nenhuma informação. É um lugar distante, de mata, que não tem como ela sair andando sem dinheiro e sem comunicação, sem telefone, sem nada. Estou entrando em desespero”, contou.
Zilda reforça que Suelen só poderia sair da clínica acompanhada por ela, que é a responsável. “A equipe do centro terapêutico Reconstruindo Vidas é formada por ex-acolhidas. Quero uma solução porque minha filha não saiu de lá. Ninguém viu ela sair e ela está desaparecida. Preciso de ajuda e não sei mais o que fazer. Eles inventam várias histórias, dizem coisas que não são verdade. Minha filha nunca teve passagem pela polícia, era apenas usuária e estava em recuperação em uma clínica particular”, explicou.
O setor jurídico do centro terapêutico Reconstruindo Vidas informou que na madrugada do dia 14 de setembro identificou a fuga de Suelen. No dia 16 de setembro, a administração da unidade também denunciou a possível fuga da mulher.
A instituição diz que manteve comunicação direta com Zilda e se ofereceu para que ela verificasse as câmeras de segurança, para localizar o trajeto percorrido na saída da paciente, mas Zilda teria recusado o convite, sob orientação dos advogados.
“Todas as câmeras das localidades onde a paciente possa ter passado ficaram disponíveis ao livre acesso da senhora Zilda, que permanece resistente a qualquer ajuda que a instituição apresenta. Ela ainda alega diversos fatos não comprovados. Foi fornecido à senhora Zilda portas abertas a qualquer órgão fiscalizador para prestar qualquer declaração e atuar no que for devido. A instituição está regular perante tais órgãos”, disse a instituição em comunicado.
O caso foi registrado na 58ª DP (Posse) e encaminhado ao Setor de Descoberta de Paradeiros da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), que dará continuidade às investigações. Diligências estão em andamento para localizá-la.

Nota da instituição Reconstruindo Vidas

“O centro terapêutico Reconstruindo Vidas é um centro terapêutico voluntário dentro do movimento antimanicomial. Lembramos que, como qualquer cidadão, pessoas com transtornos mentais têm o direito fundamental à liberdade, a viver em sociedade, e a receber cuidado e tratamento sem abrir mão de seu lugar de cidadãos. O Centro de reabilitação trabalha com a intenção de reinserção social, não atuando com internação compulsória.
Informamos que, na data de 16/09/2024, foi registrado o desaparecimento de Suelen de Oliveira na 58ª Delegacia de Polícia, procedimento nº 058-10429/24. A instituição manteve comunicação direta com Zilda e se ofereceu para que ela verificasse as câmeras locais, mas ela alegou que não gostaria de buscar a localização da filha por orientação de sua advogada.
Todas as câmeras das localidades onde a paciente possa ter passado ficaram disponíveis ao livre acesso da senhora Zilda, que permanece resistente a qualquer ajuda que a instituição apresenta. Ela ainda alega diversos fatos não comprovados. Foi fornecido à senhora Zilda portas abertas a qualquer órgão fiscalizador para prestar qualquer declaração e atuar no que for devido. A instituição está regular perante tais órgãos.
De acordo com a Lei nº 10.216/01, cabe ao Estado, por intermédio de suas políticas públicas, o tratamento compulsório para pessoas com dependência química, especialmente quando o quadro de saúde indicar que não há mais possibilidade de tratamento voluntário.
Destacamos que a paciente é lúcida e orientada, não curatelada, respondendo civil e penalmente por seus atos. Em respeito à privacidade da paciente, a instituição mantém todo o histórico clínico e criminal à disposição para satisfação e celeridade do caso.”
Fonte:  https://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2024/09/6922211-policia-investiga-desaparecimento-de-mulher-em-nova-iguacu.html

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