Verme Detectado em Ratos de Nova Iguaçu: Alerta para Meningite Eosinofílica

Pesquisadores da Fiocruz identificaram a presença do verme Angiostrongylus cantonensis, causador da meningite eosinofílica, em ratos de Nova Iguaçu, na região metropolitana do Rio de Janeiro. A descoberta ocorreu durante uma investigação epidemiológica após uma morte confirmada por meningite na cidade em 22 de abril deste ano. A análise revelou que os ratos da espécie rattus norvegicus, conhecidos como ratazanas de esgoto, estão infectados pelo verme na região.
O ciclo da doença se inicia quando larvas do verme são ingeridas por caramujos. Dentro desses moluscos, as larvas se desenvolvem e tornam-se infectantes para os ratos. Ao se alimentarem de caramujos contaminados, os ratos adquirem a infecção. O verme adulto se reproduz no organismo do roedor, e novas larvas são eliminadas nas fezes. Essas larvas podem contaminar alimentos, como frutas e verduras, e infectar humanos que ingerirem esses alimentos crus ou mal lavados.
A presença do verme nos ratos e caramujos indica que o ciclo completo da doença está estabelecido na região, aumentando o risco de surtos de meningite. A alta taxa de infectividade em ratos, capturados em apenas três noites de coleta, demonstra que o parasito está circulando no ambiente e representa um risco para a população.
Além disso, a doença pode causar sintomas como dor de cabeça intensa, rigidez na nuca, febre e vômitos, podendo levar a complicações neurológicas e até mesmo à morte. Para prevenir a infecção, é importante evitar o consumo de caramujos infectados mal cozidos ou alimentos contaminados pelo muco eliminado pelos moluscos.

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